O mercado de Arte no Brasil: pesquisa revela crescimento na área

Thiá Sguoti 1161 views Nenhum comentário

A 7ª Pesquisa Setorial do Mercado de Arte no Brasil 2024 traz insights essenciais sobre as tendências e desafios do setor, ajudando galerias, artistas e colecionadores a entenderem melhor o cenário atual.

Foram convidadas 101 galerias para participar da pesquisa quantitativa, refletindo a diversidade e a representatividade do mercado.

Na pesquisa podemos notar como o mercado secundário teve avanços significativos para galerias que atuam de forma híbrida, confira a seguir as estatísticas detalhadas do crescimento desse setor dentro do mercado de arte.

SP-Arte 2022 (Divulgação)

Em 2023, o mercado de arte no Brasil atingiu um valor aproximado de R$2,9 bilhões (USD 580 milhões), apresentando um aumento de 21% em comparação com o ano anterior. No entanto, esse valor ainda está 1,5% abaixo do registrado antes da pandemia, em 2019.

MERCADOS DE ATUAÇÃO DAS GALERIAS EM 2024


58% das galerias atuam no mercado primário, 7% no secundário e 36% em ambos, equilibrando novas obras e peças consagradas para diversificação e estabilidade financeira. O

mercado primário ainda é a principal fonte dereceita das galerias brasileiras, mas a participação do mercado secundário vem crescendo desde 2018.

Em 2023, 20% das galerias tiveram mais de 75% de vendas secundárias, contra 13% em 2018, indicando o amadurecimento do setor e uma tendência de consolidação.


REPRESENTATIVIDADE DO MERCADO SECUNDÁRIO NO VALOR GERAL DE
VENDAS
DAS GALERIAS ASSOCIADAS À ABACT



Galerias que operam nos mercados primário e secundário faturam mais do que as que atuam em apenas um segmento. Entre elas, 37% tiveram vendas acima de R$ 15 milhões, contra apenas 8% das que operam exclusivamente no mercado primário.

Essa pesquisa foi promovida pela Associação Brasileira de Arte Contemporânea e ApexBrasil, no âmbito do projeto Latitude, e sob assessoria técnica da Act Arte.

Publicado em: Curiosidade
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