Arte em bronze ao longo da civilização
Qualquer consideração sobre a escultura em bronze precisa levar em conta que este material acompanha grande parte da nossa civilização. Para se ter uma ideia, a peça mais antiga já conhecida é um amuleto calcolítico de 6 mil anos encontrado no paquistão.
As civilizações orientais e asiáticas também dominaram a fundição em bronze produzindo peças que datam de 3 mil anos. A arte produzida nestas civilizações tinha uma função muito mais institucional, tanto religiosa quanto governamental.
A civilização do antigo Egito produziu grande quantidade de estátuas de bronze e é possível conhecê-las em coleções de museus. Os gregos foram os primeiros a fundir estátuas grandes em bronze. Os romanos, construiram, uma grande quantidade de estátuas, como, por exemplo, a do Imperador Marco Aurélio, em Roma. A partir da Renascença as estátuas de bronze se tornaram mais sofisticadas.
É deste período a Gattamelata de Donatello e Perseu com a cabeça de Medusa de Cellini. Com as evoluções técnicas surgiram obras cada vez maiores como a Porta do Inferno de Rodin e também estátuas de pessoas ilustres em inúmeras cidades.
O bronze tem como principal característica a resistência, são capazes de resistir a choques melhor do que o mármore ou a cerâmica. Entretanto, por ser um material reutilizável, pode ser derretido, e por isto ao longo da história muitas obras de grande beleza e imponência foram desfeitas por representarem valores políticos e religiosos diferentes. Estátuas de deuses pagãos foram desmanchadas para construírem sinos de igrejas, para fazer canhões ou até mesmo para novas estátuas retratando os novos vencedores.
O bronze também é o material mais adequado para figuras em ação, pois a estátua, oca por dentro, pode ter mais firmeza adicionando reforços estruturais internos mantendo a beleza externa, diferentemente do mármore e da cerâmica.
Uma das vantagens do bronze é a possibilidade da reutilização do molde, permitindo a reprodução em série. O "Pensador de Rodin” teve diversas edições e hoje está em coleções de museus ao redor do mundo.
O bronze pode ser fundido através de alguns processos, o mais usado na história e até hoje é o da cera perdida. Basicamente o artista faz um modelo de argila da obra no tamanho que ela terá e então a partir desse modelo fazer outro molde. Aplica-se uma camada interna de cera no molde como uma casca. Essa casca será substituída pelo metal e por isso "cera perdida''. A peça passa então por um resfriamento nesse momento são corrigidos alguns defeitos de acabamento final. Pode passar por um polimento ou o artista pode optar por um resultado mais bruto com os aspectos originais do processo.
Decoração contemporânea
Esculturas em bronze são atemporais e podem compor ambientes ao lado de obras bastante diversificadas. Esculturas de bronze também podem ser usadas em áreas externas. Escolhemos alguns ambientes para inspirar.
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