CeD Tropinha
Óleo sobre Papel
,
2020
21 x 29 cm
Nascido e criado no subúrbio do Méier, no Rio de Janeiro, minha trajetória artística começou a partir de uma formação em Comunicação Social na Universidade Gama Filho, seguida por anos de trabalho como designer e diretor de arte. O desejo de aprofundar minha relação com a pintura me levou à Escola de Artes Visuais do Parque Lage em 2007. Posteriormente, entre 2010 e 2013, continuei meus estudos no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, onde fui acompanhado pelo artista Paulo Pasta, aperfeiçoando minha pesquisa pictórica.
Minha primeira exposição individual, intitulada "Que dia feliz hoje ainda vai ser", aconteceu em 2017 na Galeria Millan, em São Paulo, e contou com um texto crítico do escritor Bernardo Carvalho. Em 2019, realizei a exposição "Algumas Sombras", no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, com curadoria de Douglas Freitas. Nessa mostra, apresentei pinturas e desenhos que exploravam a luz emergindo de superfícies densas e escuras. No ano seguinte, exibi "Menózada", um viewing room na plataforma da Galeria Millan.
Em 2021, fui convidado a integrar a exposição "Crônicas Cariocas", no Museu de Arte do Rio, com curadoria de Conceição Evaristo, Luiz Antonio Simas, Marcelo Campos e Amanda Bonan. No mesmo ano, minha pintura foi escolhida para ilustrar a capa da edição brasileira do livro "Mais pontas que pés", de Samuel Beckett, publicado pela Editora Globo. Ainda em 2021, participei da exposição coletiva "Brisa", na galeria Quadra, no Rio de Janeiro.
Entre 2019 e 2020, fui residente do Instituto Lanchonete, no Rio de Janeiro, um espaço dedicado à promoção da arte e educação nas comunidades próximas à região portuária da cidade. Em 2019, minha pintura estampou a capa da trilogia "O lugar mais sombrio", do escritor Milton Hatoum, publicada pela Companhia das Letras. Também nesse ano, participei da coletiva "O que não é floresta é prisão política", na Ocupação 9 de Julho, em São Paulo. Dois dos trabalhos expostos foram levados para casa por crianças da ocupação, um gesto simbólico que marcou minha trajetória.
Minha trajetória inclui ainda a participação em exposições como #iff2018, no Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto; Desassossego, na Galeria Estação, São Paulo (2016); Abre Alas, na Gentil Carioca, Rio de Janeiro (2016); e a residência artística do Pivô, entre 2015 e 2016, período em que me estabeleci definitivamente em São Paulo. Em 2017, participei do projeto SOLOS na Feira PARTE, e, em 2015, integrei o Salão do Museu de Arte de Ribeirão Preto.
Minhas obras fazem parte de importantes coleções brasileiras, incluindo a do Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto.