Micropêndulos

Amélia Toledo

Micropêndulos Outra , 2004 35 cm

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Trajetória e Legado na Arte Brasileira

Amélia Amorim Toledo, nascida em São Paulo em 1926 e falecida em 2017, foi uma influente escultora, pintora, desenhista e gravadora brasileira. Sua formação artística começou no final da década de 1930 no ateliê de Anita Malfatti em São Paulo. Nos anos seguintes, ampliou seus estudos com mestres como Yoshiya Takaoka e Waldemar da Costa, e em 1948, colaborou em projetos no escritório do renomado arquiteto Vilanova Artigas.

Em 1958, Toledo aprimorou suas habilidades na Central School of Arts and Crafts em Londres. Após retornar ao Brasil em 1960, dedicou-se ao estudo de escultura em metal com João Luís Oliveira Chaves no Estúdio/Gravura. Desde meados da década de 1960, lecionou na Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) em São Paulo e na Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) no Rio de Janeiro.

Além de sua carreira acadêmica, Toledo desenvolveu técnicas em pintura com tinta óleo e aquarela e se aventurou no design de joias. Seu trabalho também se estendeu a espaços públicos, incluindo o projeto cromático da estação Arcoverde do metrô do Rio de Janeiro entre 1996 e 1998. Em 1999, uma retrospectiva de sua obra foi realizada na Galeria do Sesi em São Paulo, e em 2004, foi publicado o livro "Amélia Toledo: As Naturezas do Artifício", por Agnaldo Farias, que detalha sua rica trajetória e contribuições para a arte brasileira.

Amélia Toledo deixou um legado duradouro, marcado por uma abordagem inovadora que atravessa várias disciplinas artísticas, reforçando seu papel como uma das figuras mais importantes da arte brasileira do século XX.


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