Joaquim Tenreiro - Composição I - 1960 - Guache sobre papel colado em aglomerado de madeira - Assinado verso - 70 x 100 cm. Carimbo do "X Salão Nacional de Arte" no verso.(1)

Joaquim Tenreiro

Composição I Guache sobre Papel , 1960 Assinada no verso 70 x 100

Guache sobre papel colado em aglomerado de madeira - Carimbo do "X Salão Nacional de Arte" no verso.

R$66.000,00



Joaquim Albuquerque Tenreiro, filho e neto de marceneiros, mudou-se para o Brasil com a família aos dois anos de idade, fixando residência em Niterói, Rio de Janeiro. Em 1914, retornou a Portugal, onde ajudou o pai em trabalhos de madeira e iniciou aulas de pintura. Voltou a viver no Brasil entre 1925 e 1927. Em 1928, mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro, frequentando o curso de desenho do Liceu Literário Português e fazendo cursos no Liceu de Artes e Ofícios.

Em 1931, integrou o Núcleo Bernardelli, grupo criado em oposição ao ensino acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Na década de 1940, dedicou-se à pintura de retratos, paisagens e naturezas-mortas. Entre 1933 e 1943, trabalhou como designer de móveis nas empresas Laubissh & Hirth, Leandro Martins e Francisco Gomes. Em 1942, realizou seu primeiro móvel moderno para a residência de Francisco Inácio Peixoto.

Em 1943, montou sua primeira oficina, a Langenbach & Tenreiro, e, alguns anos depois, inaugurou duas lojas de móveis, primeiro no Rio de Janeiro e depois em São Paulo. No final da década de 1960, encerrou suas atividades na concepção e fabricação de móveis para dedicar-se exclusivamente às artes plásticas, principalmente à escultura, por mais 20 anos. Em 1969, executou um painel para a Sinagoga Templo Sidon e, em 1974, dois painéis para o auditório do Senai, ambos na Tijuca.