Marina Caram

Marina Caram

Marina Caram (Sorocaba, SP, 1925 - São Paulo, SP, 2008) foi uma talentosa pintora, escultora, desenhista, gravadora e ilustradora brasileira. Iniciou sua produção artística em Sorocaba em 1945. Mudou-se para São Paulo, onde foi apresentada ao modernista Oswald de Andrade (1890-1954), que ficou impressionado com seu trabalho e a apresentou a Pietro Maria Bardi (1900-1999). Em meados da década de 1950, conheceu Di Cavalcanti (1897-1976), que lhe emprestou seu ateliê.

A primeira exposição individual de Marina Caram ocorreu no Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 1951. Ela recebeu uma bolsa de estudos do governo francês para estudar em Paris, onde frequentou a Escola Superior de Belas Artes entre 1951 e 1953. Após seu retorno ao Brasil, expôs novamente no MASP. Realizou diversas viagens de estudo, conhecendo a Inglaterra, Argentina, Uruguai, Bolívia e várias partes do Brasil.

Em 1983, Marina Caram foi convidada a expor suas obras no Museu Saint-Vic, em Saint-Armand Montrond, França. Como ilustradora, colaborou com o Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo e ilustrou vários livros, incluindo "Ibéria Crucificada" de Miguel Melgarejo (1961), "Grito de Augusto" de Aldenora de Sá Porto (1967), "Joatão e a Ilha" de José Fonseca Fernandes (1986) e "Vocação Hipócrita" de Paulo Fratelli (1986).

Em reconhecimento à sua contribuição para a arte, a Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) concedeu-lhe o prêmio na categoria de Retrospectiva, pelos 40 anos de sua produção em pintura, em 1985. Obras de Marina Caram fazem parte dos acervos do MASP, do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC/SP) e da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Obras do artista

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