Clóvis Graciano

Clóvis Graciano

Brasil - 1907 - 1988

Clóvis Graciano (Araras, São Paulo, 1907 - São Paulo, São Paulo, 1988) foi um pintor, desenhista, cenógrafo, gravador e ilustrador brasileiro. Residiu em São Paulo a partir de 1934, onde estudou com o pintor Waldemar da Costa entre 1935 e 1937. Em 1937, Graciano juntou-se ao Grupo Santa Helena, que incluía Francisco Rebolo, Mario Zanini, e Bonadei, entre outros. Frequentou como aluno ouvinte o curso de desenho da Escola Paulista de Belas Artes até 1938 e em 1939 tornou-se membro e presidente da Família Artística Paulista (FAP).

Participou regularmente dos Salões do Sindicato dos Artistas Plásticos e, em 1941, realizou sua primeira exposição individual. Em 1948, co-fundou o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e em 1949 viajou para a Europa com um prêmio do Salão Nacional de Belas Artes, permanecendo dois anos em Paris onde estudou pintura mural e gravura.

Durante a década de 1950, dedicou-se principalmente à pintura mural e também fez ilustrações para obras literárias, incluindo o "Cancioneiro da Bahia" de Dorival Caymmi, publicado pela editora Martins em 1947, e o romance "Terras do Sem Fim" de Jorge Amado, pela editora Record em 1987.

De 1971 a 1976, Graciano foi diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina) e de 1976 a 1978 serviu como adido cultural em Paris. Ao longo de sua carreira, permaneceu fiel ao figurativismo, com um enfoque predominante em temas sociais.

Fontes:
Foto: http://www.tvsinopse.kinghost.net/art/c/clovis.htm

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