Carmézia Emiliano

Maloca do Japó, Normandia, Roraima, 20 de abril de 1960

Carmézia Emiliano é uma artista plástica brasileira contemporânea, conhecida por suas contribuições à Arte Naïf. Indígena da etnia Macuxi, Carmézia destaca-se por suas representações do cotidiano indígena em Roraima. Suas obras já participaram das edições de 2008, 2010, 2012 e 2014 da Bienal Naïfs do Brasil, evidenciando sua relevância no cenário artístico nacional.

Nascida na comunidade indígena de Maloca do Japó, Carmézia mudou-se para Boa Vista, Roraima, em 1990, onde trabalhou como empregada doméstica. Iniciou sua jornada na pintura de forma autodidata em 1992, desenvolvendo um estilo único que reflete as vivências e tradições de seu povo.

Em 2005, a artista conheceu Augusto Luitgards, que se tornou seu marchand e ajudou a divulgar suas obras pelo Brasil. Com o apoio de Luitgards, Carmézia Emiliano participou de várias exposições e recebeu diversos prêmios, consolidando sua carreira e ampliando o alcance de sua arte.

Seus trabalhos são caracterizados por uma rica paleta de cores e detalhes minuciosos, retratando cenas do dia a dia, celebrações e paisagens da vida indígena em Roraima. A autenticidade e a sensibilidade de suas obras contribuem para a valorização e a preservação da cultura Macuxi.

A participação de Carmézia nas Bienais Naïfs do Brasil ao longo dos anos tem sido um marco em sua carreira. Suas obras não só encantam o público, mas também trazem visibilidade para a cultura indígena, promovendo um diálogo entre o tradicional e o contemporâneo no universo da arte brasileira.

Carmézia Emiliano continua a ser uma figura influente na Arte Naïf brasileira, utilizando sua plataforma para compartilhar a riqueza de sua herança cultural e inspirar novas gerações de artistas indígenas.

Fontes:
Texto: Pesquisa e curadoria Blombô, com apoio de inteligência artificial para redação e estruturação de conteúdo.