Aldir Mendes

Aldir Mendes

A Fusão de Arte e Medicina

Aldir Mendes de Souza, nascido em São Paulo no dia 17 de maio de 1941 e falecido em 12 de fevereiro de 2007, foi uma figura notável no cenário brasileiro tanto nas artes plásticas quanto na medicina. Como artista plástico, Souza era autodidata e começou sua jornada expositiva em 1962, destacando-se por sua profunda compreensão da cor e pela capacidade de explorar novas fronteiras artísticas. Na medicina, formou-se pela Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) em 1964, combinando sua vocação científica com a artística de maneira singular.

Sua participação em importantes eventos, como a Bienal Internacional de São Paulo nos anos de 1967, 1969, 1971, 1973 e 1977, bem como nas edições de 1978, 1982 e 1986 da Bienal Ibero-Americana do México, e na Bienal de Havana-Cuba em 1986, solidificou sua reputação como um dos grandes coloristas das artes plásticas brasileiras. Além disso, realizou exposições individuais e coletivas tanto no Brasil quanto no exterior, dividindo espaços com artistas de renome como Alfredo Volpi e Arcangelo Ianelli.

Sua obra, rica em cores e formas, atraiu a atenção do poeta concretista Haroldo de Campos, que escreveu sobre seu trabalho, reforçando sua importância no cenário artístico brasileiro. Além das artes visuais e da medicina, Souza teve uma breve incursão pelo cinema, dirigindo dois longas-metragens entre 1973 e 1974, mostrando sua versatilidade e paixão por diferentes formas de expressão artística.

Aldir Mendes de Souza deixou um legado indelével não só pelo seu talento em transitar entre disciplinas tão distintas, mas também pela sua contribuição inestimável para a arte brasileira. Seu falecimento, aos 65 anos, devido a leucemia, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, marcou o fim de uma era de inovação e cor no cenário artístico do Brasil.

Obras do Artista

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