A obra de Marilia Furman explora as tensões subjacentes na sociedade contemporânea, com ênfase na produção e consumo de mercadorias. Ela expõe as estruturas abstratas – muitas vezes opressivas – que moldam as interações sociais, ao mesmo tempo em que investiga a dinâmica conflituosa entre materiais brutos e operações simbólicas. Furman se apropria de uma vasta gama de signos visuais oriundos do consumo, do nacionalismo e das práticas artísticas tradicionais, criando uma abordagem que reflete as contradições e ambiguidades do mundo atual.

Indicada ao Prêmio PIPA em 2023, Marília Furman participou de diversas residências artísticas, incluindo o Pivô - São Paulo (2019), Studio Pharus - São Paulo (2018) e o Programa Independente da Escola São Paulo para Artistas e Curadores (PIESP), onde foi contemplada com a bolsa-prêmio em 2014. Suas exposições individuais incluem: Vazio e Dilúvio, na Central Galeria - São Paulo, PSM Gallery - Berlim (2022, 2019 e 2015) e no Auroras - São Paulo (2019), entre outras. Entre suas exposições coletivas, destacam-se: ContraMemória, Theatro Municipal - São Paulo (2022); No presente, a vida (é) política, Central Galeria - São Paulo (2020); Construção, Mendes Wood DM - São Paulo (2020); Deus está solto!, Galeria Jaqueline Martins - São Paulo (2017); Um Trabalho | Um Texto - São Paulo (2017); Now/Here, Franz Josefs Kai 3 - Viena (2016); Rumos Artes Visuais, Itaú Cultural - São Paulo (2012-2013). A artista também é representada pela PSM Gallery, na Alemanha.