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Alberto da Veiga Guignard, um dos expoentes da pintura modernista brasileira, foi professor, pintor, desenhista, ilustrador e gravador. Nascido em fevereiro de 1896, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, viveu um período no exterior, onde pode estudar pintura na Academia de Belas Artes de Munique. Alguns anos mais tarde já de volta ao Brasil, muda-se para Belo Horizonte a convite do então prefeito Juscelino Kubitscheck. O ano era 1944 e Guignard instala e passa a dirigir o Instituto de Belas Artes da cidade, local em que começou a lecionar desenho e pintura e por onde passam Amílcar de Castro, Farnese de Andrade, Lygia Clark, entre outros.
O 62º Leilão da Blombô entra no ar, nesta semana, sob a temática open, com trabalhos de grandes artistas contemporâneos como Mariana Palma, Amilcar de Castro, Beatriz Milhazes e Nelson Leirner. Dentre os artisas consagrados de décadas anteriores, podemos citar Di Cavalcanti, Ibere Camargo Djanira, Poteiro e Guignard.
Já começou o 10º leilão online de arte da Blombô. A edição traz obras de Francisco Rebolo, Aldo Bonadei, Antonio Dias, Véio, Michelangelo Pistoletto, a raríssima publicação Metamorfome editada por Ivan Maurício Recife e, como destaque de nosso convite e do leilão, o quadro Marina Montini, pintado em 1969 por Di Cavalcanti. Montini (1948-2006) foi a mais famosa musa do pintor, tendo posado para suas obras por sete anos.
José Pancetti (1902-1958) foi um dos grandes paisagistas da pintura brasileira e talvez nosso maior pintor de marinhas. Para isso deve ter contado o fato de que foi marinheiro, convivendo cotidianamente com a luz, as cores e os vastos horizontes do mar. Na década de 1950 foi morar na Bahia, onde realizou seus quadros mais famosos. Mas a qualidade da pintura de Pancetti – desenhista e colorista excepcional – se revela em qualquer tema. Os frutos de suas naturezas-mortas nos dão vontade de acariciá-los e cheirá-los. Os retratos conferem solidez aos personagens, ao mesmo tempo serenos e severos. Ele e Guignard talvez sejam nossos melhores retratistas.