Suzana Queiroga

Suzana Queiroga

Pintora, gravadora, professora e desenhista
Suzana Queiroga fez bacharelado em gravura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ) em 1983. Fez parte da exposição Como Vai Você, Geração 80?, realizada no Parque Lage (EAV/Parque Lage) em 1984. Em 1985 passa a dar aula na mesma instituição sendo coordenadora dos núcleos de gravura e desenho. Foi professora do departamento de artes da Faculdade de Arquitetura da Universidade Estácio de Sá, entre 96 e 98. No ano 2000, recebe a Bolsa RioArte, com um Projeto chamado Pintura no Espaço Urbano - Outdoors. Cursou mestrado em artes visuais na EBA/UFRJ. Recebe o 1º Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea da Funarte com o projeto para a instalação Topos. Em 2008, são publicados os livros Suzana Queiroga,com texto de Paulo Sérgio Duarte, e Velofluxo, com texto do curador Fernando Cocchiarale.
Suzana Queiroga dedica-se em um primeiro momento à gravura. Suas primeiras exposições individuais, em 1980 e 1981, assim como sua primeira premiação (Prêmio em Gravura no VI Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas de Porto Alegre, 1981), devem-se a experiências de Queiroga nessa técnica. É possível ver algo dos trabalhos gráficos na série de relevos Niger (1986), feitos em madeira recortada e esmaltada. Esta série traz as características típicas da gravura, porém transferido em outro suporte. Mas Queiroga já experimentava composições cromáticas vibrantes desde 1984. Apesar de despontar nos anos 1980, a formação e o começo da trajetória de Queiroga nada têm a ver com a mobilização pela emoção típica da assim chamada Geração 80. Ao contrário, a discussão da bidimensionalidade e o questionamento dos limites entre as categorias pintura e escultura aproximam a artista das discussões levantadas pelo neoconcretismo. Ainda segundo Matesco, questões presentes desde o início da obra de Queiroga - oposição entre geometria e forma orgânica, integração do espaço real ao espaço pictórico, ativação do ambiente por meio do recorte ou de superfícies vazadas - acompanham a artista até obras mais recentes, como a série de infláveis Tropeços em Paradoxos (2002). A investigação da cor e da linha no suporte bidimensional também prossegue, como nas telas da série Velofluxo (2006-2008).

Obras do Artista

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