Silveira
Brasil - 1999
Juliana Silveira, Artista Plástica Brasileira, nasceu em 1999 e atualmente cursa licenciatura em Artes Visuais na faculdade Belas Artes de São Paulo. A artista teve vivência internacional e fez cursos extracurriculares da área de manifestações artística. Estudou Design Studio na faculdade Parsons School of Design em 2015. Em 2016, estudou acting for the camera em UCLA – University of California Los Angeles e em 2017 fez um curso de desenho artístico na Escola Panamericana. Participou da exposição de arte coletivo vão livre no espaço ISLA em junho de 2018. A artista trabalha no momento com desenhos e pinturas expressionistas abstratas, com estudos no gesto, corpo e os elementos da natureza. A pintura, como uma extensão do corpo, expandindo além dos limites de tempo e espaço, dando forma a momentos epifânicos. Desde 2020, a artista começou a trabalhar com pinturas de grande escala, em 2024 começou a explorar a Performance unida ao ato da pintura, onde o corpo começou a fazer parte da obra. O traço não é mais apenas uma marca sobre uma superfície, mas se manifesta como movimento, voz e presença corporal. A respiração orienta o gesto, e a dança traça percursos espaciais que se inscrevem poeticamente na tela. O desenho não é mais só uma marca visual, mas um acontecimento multi sensorial.
“O meu corpo de trabalho se baseia na nudez da Alma e do espírito. Tudo na natureza está vivo, e brilha uma essência intangível. O corpo da Mulher como um Portal do céu e da terra. Como a experiência humana conversa com o divino a ponto de se fundir com ele, onde o visível e invisível são um, e dançam em uma harmonia perfeita. A dança da natureza onde ela se consiste entre a morte e a vida. A desconstrução e a criação. O selvagem da alma livre de rédeas de dominação sobre a essência.
Toda a criação pode estar sujeita a um caos e uma tensão. A uma morte do que já não existe mais. A forma que está sujeita a impermanência. Para o Novo. O desconhecido toma forma. Este novo ganha forma a partir de um mistério. De um Nada. De um Espaço. É preciso de espaço para a natureza dançar. Neste espaço vazio e receptivo a natureza pode agir livre de interferência humana.”
“O processo de produção das minhas telas, são realizados a partir de um lugar corporal, intuitivo e instintivo. A espiritualidade, a música e natureza são a essência do meu produzir. O descamar de camadas irreais, como nuvens que bloqueiam a visão profunda e real do sol interno. Um diálogo acontece na profundidade de meu ser, sobre o que é estar nu de corpo e alma? Como meu corpo pode dialogar com toda a minha produção artística, de forma que não sou separada da criação, mas somos da mesma fonte. É sobre eu me fundir com ela, e não como uma entidade separada do todo. Mas a essência de meu ser é a natureza. Ao realizar as minhas pinturas, entrego a inteligência de minha Alma para me guiar, em um processo não-linear, devocional profundo. É, com certeza, um trabalho bem corporal. Somos forças vivas da natureza. O vulcão, o trovão, a chuva, os rios, o oceano vivem em nós. Esta dança da explosão com a fluidez. A força e a suavidade. A morte e a vida. A desconstrução e a criação. Estão todos presentes.”
Fontes:
Texto: Pesquisa e curadoria Blombô, com apoio de inteligência artificial para redação e estruturação de conteúdo.