Nina Moraes

Nina Moraes é uma artista visual brasileira, nascida em 1960 em São Paulo. Ela se formou em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em 1982, onde estudou com renomados artistas e educadores como Carmela Gross, Julio Plaza, Nelson Leirner e Regina Silveira. Em 1981, teve a oportunidade de interagir com artistas do movimento nouveau realisme em Paris, com destaque para François Dufrene.

Carreira e Contribuições Artísticas
Nina tem uma carreira diversificada que abrange desde cenografia até o ensino de artes. Ela foi responsável pela cenografia de importantes espetáculos como Bailado do Deus Morto (1987) e PRNY (1988) na Oficina Oswald de Andrade, em São Paulo. Seu trabalho em cenografia destacou-se pela inovação e a capacidade de integrar elementos visuais únicos em suas produções.

Em 1990, ela iniciou sua carreira docente na Oficina Oswald de Andrade, onde compartilhou sua expertise e paixão pela arte com novos talentos. Em 1991, lecionou no Centro Cultural de São Paulo (CCSP) e, em 1997, na Fundação Athos Bulcão e na Universidade de Brasília (UnB).

Desde 1992, Nina faz parte do Grupo Arte Construtora, um coletivo que explora novas formas de expressão artística e contribui significativamente para o cenário da arte contemporânea no Brasil. Em 1999, ela foi responsável pela execução do troféu para o Prêmio Multicultural do jornal O Estado de S. Paulo, destacando sua habilidade em trabalhar com escultura e design.

Exposições e Reconhecimento
Nina Moraes participou de várias exposições notáveis ao longo de sua carreira, incluindo duas edições da Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1983). Sua obra foi destaque em A Trama do Gosto, na Fundação Bienal de São Paulo (1987), e no Salão Nacional de Artes Plásticas no Rio de Janeiro (1989). Em 1991, participou da exposição Brasil: La Nueva Generación no Museo de Bellas Artes de Caracas, Venezuela.

Além disso, sua participação na mostra A Presença do Ready-Made: 80 anos no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) e na Bienal de Havana (1997) solidificou sua posição como uma artista inovadora que desafia as normas tradicionais com o uso de ready-mades e novas mídias.

Nina Moraes vive e trabalha em São Paulo, onde continua a influenciar o cenário artístico com suas explorações visuais e educacionais.

Fontes:
Texto: Pesquisa e curadoria Blombô, com apoio de inteligência artificial para redação e estruturação de conteúdo.