Maria Leontina Mendes Franco da Costa

Maria Leontina

Brasil - 1917 - 1984

Maria Leontina Mendes Franco da Costa (São Paulo, SP, 1917 - Rio de Janeiro, RJ, 1984) foi uma renomada pintora, gravadora e desenhista brasileira. Iniciou seus estudos de desenho com Antônio Covello em São Paulo, em 1938. Na primeira metade da década de 1940, estudou pintura com Waldemar da Costa (1904-1982).

Em 1946, no Rio de Janeiro, frequentou o ateliê de Bruno Giorgi (1905-1993) e fez um curso de museologia no Museu Histórico Nacional (MHN), entre 1946 e 1948. Em 1947, participou da exposição "19 Pintores" na Galeria Prestes Maia, em São Paulo.

Em 1951, foi convidada pelo psiquiatra e crítico de arte Osório César (1895-1983) para orientar o setor de artes plásticas do Hospital Psiquiátrico do Juqueri. No mesmo ano, organizou uma mostra dos internos no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Em 1952, com uma bolsa de estudo do governo francês, viajou para a Europa acompanhada pelo marido, o pintor Milton Dacosta (1915-1988). Em Paris, entre 1952 e 1954, frequentou o ateliê de gravura de Johnny Friedlaender (1912-1992).

Na década de 1960, Maria Leontina realizou um painel de azulejos para o Edifício Copan e vitrais para a Igreja Episcopal Brasileira da Santíssima Trindade, ambos em São Paulo. Inicialmente, sua obra era pautada no figurativismo de cunho expressionista, mas aos poucos migrou para o abstrato, sem seguir o rigor da geometria pura. Em 1960, em Nova York, recebeu o prêmio nacional da Fundação Guggenheim e, em 1975, o prêmio de pintura da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Obras do artista

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